A companhia russa VSMPO - АVISМА, a maior produtora de semi-manufaturados de titânio do mundo, irá fornecer peças de titânio para o promissor avião chinês C-919. O acordo correspondente foi assinado pela VSMPO - AVISMA e a corporação comercial chinesa de fabricação de aviões COMAC.
O acordo irá vigorar por 10 anos. Considerando que o primeiro voo do C-919 deverá ser realizado em 2014, e sua exploração comercial começará em 2016, o programa abrangerá os primeiros seis anos da produção em série do avião.
AVISMA já é a principal fornecedora de titânio para o consórcio aerocósmico EADS e para uma das maiores produtoras mundiais de aviões regionais EMBRAER. Além disso a companhia é a segunda fornecedora, em importância, de titânio para a Boeing, coopera com importantes corporações fabricantes de motores, inclusive a SNECMA, Rolls-Royce, Pratt&Whitney.
O êxito comercial do chinês C-919, em grau considerável, está garantido pela presença na RPC de grande mercado de aviões civis e sistema eficaz de sua regulação estatal. A transformação da COMAC em grande fornecedora de aviões civis permitirá diversificar mais a geografia dos fornecimentos de titânio russo.
No futuro a Rússia pretende aumentar o nível de sua participação nos projetos de aviação civil da RPC – diz o especialista do Centro de análise de estratégias e tecnologias Vassili Kachin:
"Atualmente em diferentes fases de debate estão dois desses projetos – de helicóptero pesado de transporte e de avião de ampla fuselagem. O projeto conjunto de helicóptero pesado de transporte surgiu logo depois do terremoto destruidor na província de Sitchuan em 2008. Desempenharam grande papel na liquidação das consequências do terremoto os helicópteros pesados Mi-26 de fabricação russa. Um dos helicópteros usados pertencia à companhia aérea de Harbin Feilun, outro foi fornecido pelo ministério de situações de emergência russo. Os helicópteros transportaram técnica de engenharia pesada às regiões bloqueadas. Isto permitiu acelerar a liquidação das consequências do terremoto e diminuir o número de vítimas".
Atualmente continuam as complexas negociações sobre o programa de produção de helicóptero conjunto: as principais dificuldades estavam relacionadas com a definição dos principais parâmetros técnicos e parcela das partes no projeto. Apesar da demora nas conversações, o projeto goza do apoio a nível político e, provavelmente, será levado à fase de realização prática.Fonte: Vassili Kashin (Voz da Rússia) - Foto: RIA
Os caminhoneiros que não aderiram à greve na categoria foram impedidos de trafegar entre a noite desta segunda-feira (30) e a manhã desta terça-feira (31) em estradas do Rio Grande do Sul, informa a Polícia Rodoviária Federal (PRF). Entre as 22h e o início da manhã de terça, os caminhões estão impedidos de trafegar no quilômetro 22 da BR-101, em Três Cachoeiras, no nordeste do estado, onde a PRF estima a presença de 500 motoristas. Não há previsão para o término da manifestação.
Na BR-386, na altura de Tio Hugo, na região do Planalto Médio, apenas caminhões com carga perecível são liberados para trafegar. A mesma situação é verificada na BR-472, no acesso aSanta Rosa, no Noroeste, onde pneus foram queimados na segunda-feira.
Entre a noite de segunda-feira e a madrugada desta terça-feira, caminhoneiros também foram impedidos de seguir viagem na BR-153, emCachoeira do Sul, no centro do estado. A manifestação provocou fila de caminhões no acostamento. Na BR-285, na altura dePasso Fundo, no Norte, pneus foram queimados e apenas passagem de carros, motos e ônibus foi liberada.Na BR-285, na Região Noroeste, há dois pontos de manifestação: nos quilômetros 458, em Ijuí, onde há mobilização desde a última sexta-feira (27), e 497, no cruzamento com a RS-344 em Entre-Ijuís, onde caminhoneiros se reuniram na tarde desta segunda-feira. Segundo o posto da PRF responsável pela estrada na região, não há bloqueio de pista.
Representantes dos caminhoneiros serão recebidos na tarde desta terça-feira pelo Ministério dos Transportes na Esplanada, em Brasília. Eles reclamam que não existem locais adequados para realização das pausas durante a jornada de trabalho, previstas em lei desde abril. A categoria também reivindica um reajuste no valor pago pelo frete.
Marca alemã. Mesmo sendo o carro mais vendido do Brasil durante quase 25 anos, a Volkswagen não tem dado o devido valor ao carro, que receberá modificações modestas nessa nova roupagem, que poderá ser chamado também de Novo Gol G6 pelos mais íntimos.
O Novo Gol 2013 foi revelado hoje, dia 17, pela Volkswagen em um lançamento exclusivo. Confira mais fotos do Novo Gol e Novo Voyage no site.
O “antigo gol” já está dando sinais de cansaço, podemos ver isso por suas vendas, que depois de anos de liderança absoluta, se deixou passar pelo Fiat Uno em alguns meses deste e do ano passado. O Gol G5 veio para realmente sacudir o mercado, que estava um pouco parado em 2008, sem muitas novidades. O lançamento do Novo Gol na época trouxe o espirito alemão novamente para a casa da montadora no Brasil e pode enfrentar seus rivais tranquilamente.
Mas você fica se perguntando, a Volkswagen já não lançou o modelo 2013 do Gol no Brasil? Sim, ela lançou, mas como fez a Ford em 2012 com o seu Focus, a VW lançará o modelo como Novo Gol 2013 ½. Pode ser injusto com os que já compraram o modelo 2013, mas esse lançamento precisa ser feito o mais rápido possível para que o Gol volte para a liderança, caso contrário o Novo Uno poderá passa-lo, deixando a Fiat com o titulo de maiores vendas no Brasil e de quebra também o de carro mais vendido.
NOVO GOL LANÇAMENTO
O lançamento do Novo Gol 2013 já foi feito, no entanto o modelo, juntamente com o Novo Voyage 2013, deverá chegar as concessionárias apenas em agosto para o publico em todas as sete versões e preços, que você pode ver abaixo quais são.
NOVO GOL PREÇO
A tabela de preço do Novo Gol 2013 foi revelada a pouco pela Volkswagen. Confira abaixo o preço de todos os modelos, além do também renovado Voyage 2013.
Novo Gol 2013 1.01.0, 4 PortasR$ 27.990,00
Novo Gol 2013 1.61.6, 4 PortasR$ 31.890,00
Novo Gol 2013 1.6 I-MotionAutomatizadoR$ 34.490,00
Novo Gol Power 20131.6, 4 PortasR$ 38.290,00
Novo Gol Power 2013 I-MotionAutomatizadoR$ 40.890,00
Novo Voyage 2013 1.01.0, 4 PortasR$ 29.990,00
Novo Voyage 2013 1.61.6, 4 PortasR$ 34.590,00
Novo Voyage 2013 1.6 I-MotionAutomatizadoR$ 37.190,00
Novo Voyage Comfortline 20131.6, 4 PortasR$ 40.890,00
Novo Voyage Comfortline 2013 I-MotionAutomatizadoR$ 43.490,00
NOVO GOL MOTORES
Os aguardados novos motores para o Novo Gol 2013 vão ficar apenas no pensamento, os clássicos motores da Volkswagen não deverão ter mudanças substanciais no modelo. Uma das únicas novidades deverá ser a retirada do tanquinho de gasolina, que dará lugar a uma nova tecnologia empregada nos motores que esquenta o etanol, dispensando a gasolina na partida, e também um pouco mais de torque em baixa rotação, mas sem alterar a potência.
E por falar em potencia, temos os seguintes números para os motores. O 1.0 litro trás torque de 10,6 kgfm e 76 cavalos de potencia máxima quando abastecido com etanol, e 9,7 kgfm e 72 cavalos de potencia quando o tanque estiver com gasolina.
No motor 1.6 litro temos um torque de 15,6 kgfm e 104 cavalos de potencia com álcool e torque de 15,4 kgfm e 101 cavalos de potencia quando abastecido com gasolina.
Os aguardados novos motores para o Novo Gol 2013 vão ficar apenas para ano que vem, indicam os mais recentes rumores. Os clássicos motores da Volkswagen não deverão ter mudanças substanciais no modelo. A maior novidade por hora deverá ser a retirada do tanquinho de gasolina, que dará lugar a uma nova tecnologia empregada nos motores que esquenta o etanol, dispensando a gasolina na partida.
O novo motor de três cilindros da VW será fabricado no Brasil. Este motor teve sua estreia em um modelo menor que o Gol na Europa e agora será fabricado no Brasil na fabrica de São Carlos, que está sendo ampliada, o que só deve acontecer em 2014. O motor de três cilindros é tão valente quanto o nosso atual, e deve mandar pra bem longe o atual 1.0 VHT. Em duas versões ele deve entregar 60 ou 75 cavalos, em ambos com torque de 9,6 kgfm e por enquanto movido apenas a gasolina, mas já com planos para um modelo flex e um pouco mais de potencia.
NOVO GOL INTERIOR
O interior dos modelos Volkswagen de entrada sempre foram bons e funcionais, o Novo Gol não perde essa característica. Veremos novos revestimentos de banco, novas cores nos detalhes internos das portas, além de novo padrão de design para o painel de instrumentos e velocidade, saidas de ar com contorno cromado, além do novo som com entradas auxiliar e USB, tudo isso para deixar o Novo Gol 2013 mais tecnológico.
A Agência Peixe Vivo – AGB Peixe Vivo, entidade que exerce as funções executivas do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco – CBHSF, iniciou o processo de seleção para a contratação de profissionais de níveis médio e superior em Petrolina (PE), Penedo (AL) e Barreiras (BA). O objetivo é fortalecer a atuação do Comitê nas bases regionais.
No total, serão contratados 16 profissionais, e selecionados mais três para o cadastro de reserva. Os salários variam de R$1.500 a R$4.800. A esse valor serão acrescidos R$400,00 mensais para alimentação. Os contratos têm validade de um ano e podem ser prorrogados. As inscrições no processo de seleção acontecerão entre 04 e 27 de agosto, através do endereço eletrônico www.maximaauditores.com.br.
Serão contratados seis profissionais (dois em cada cidade) para a função de assistente administrativo, que requer ensino médio completo. Outros sete profissionais (três em Penedo, dois em Barreiras e dois em Petrolina) serão contratados para a função de analista ambiental, que demanda ensino superior completo em qualquer área de formação.
Para a função de coordenador regional foram abertas três vagas (uma para cada cidade), além de três para o cadastro de reserva. Neste caso os candidatos deverão ter ensino superior completo em áreas relacionadas com o meio ambiente e/ou recursos hídricos. O ato convocatório para a seleção está disponível nos sites www.maximaauditores.com.br, www.agbpeixevivo.org.br e www.ana.gov.br.
O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, concedeu uma liminar que determina a adequação imediata do SAC-Serviço de Atendimento ao Cliente da TAM linhas aéreas e caso as medidas não sejam adotadas a empresa corre o risco de ser multada em R$ 10 mil por dia.
A empresa que já havia sido multada em R$ 1.948.250,88 pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça por violação de vários princípios estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor, recebeu diversas reclamações pela Ouvidoria-Geral do MPRJ e pelo site Reclame aqui. A 4ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor e do Contribuinte do Rio de Janeiro (4ª PJTCCDC) instaurou inquérito para apurar as irregularidades existente no atendimento aos clientes da TAM.
As investigações foram conduzidas pelo Promotor de Justiça Pedro Rubim Borges Fortes, que reconheceu as diversas falhas e abusos cometidos contra os usuários da companhia e entrou com uma Ação Civil Pública. Nesta ação, a Promotora de Justiça da 4ª PJTCCDC, Helena Rohen Leite, descreve o desrespeito às regras estabelecidas no Decreto 6.523/08 e na Portaria do Ministério da Justiça 2.014/08, além das violações aos princípios estabelecidos no Código de Defesa do Consumidor.
De acordo com a decisão liminar da Justiça, proferida pela 4ª Vara Empresarial da Capital em 19/06, a TAM a partir de agora deverá atender adequadamente todos os seus consumidores por meio do SAC. Entre as determinações está a transferência imediata ao setor competente para atendimento definitivo da demanda, fornecimento do número de protocolo e incluir logo no primeiro menu eletrônico, as opções de contato com o atendente, de reclamação e cancelamento, e contratos de serviços.
— Do ponto de vista estratégico, temos que discutir agora, através de investimentos da Infraero [estatal que administra os aeroportos] e dos Estados e municípios. Hoje são 129 aeroportos regionais e atendemos a 74% da população brasileira num raio de 100 km. Queremos nos aproximar de duas centenas e atender a 94% da população brasileira.
Os aeroportos ficariam prontos antes da Copa do Mundo do Brasil, segunO governo brasileiro planeja ampliar o número de aeroportos regionais brasileiros de 129 para até 200 dentro de dois anos. Os estudos já começaram e o plano está em andamento, informou nesta segunda-feira (25) o ministro da Aviação Civil, Wagner Bittencourt, durante encontro com empresários do Lide (Grupo de Líderes Empresariais) em São Paulo.
do o ministro, embora o prazo final ainda não tenha sido estabelecido no plano de aviação civil.
—No trabalho que estamos fazendo, [a meta] é fazer com que os aeroportos sejam cumpridos ate 2014, mas temos que ver o programa final que está sendo desenvolvido e depois verificar esse prazo.
Apesar de reconhecer que essa espécie de cronograma possa atrasar, já que é necessário “planejar a obra, verificar alternativas para fazer o investimento e depois fazer a construção”, o assegurou que tempo para erguer esses empreendimentos é suficiente.
— Dá [tempo]. Nós somos rápidos.
A aviação civil brasileira cresceu, em média, 18% ao ano entre 2006 e 2011. O número de embarques nos aeroporto administrados pela Infraero em 2011 chegou a 179,9 milhões. Entre janeiro e maio deste ano, já são 77,1 milhões de embarques em voo domésticos e internacionais.
Novas concessões
Em fevereiro deste ano, o governo federal leiloou a maior parte e entregou à iniciativa privada três dos principais aeroportos do País — Guarulhos (SP), Campinas (SP) e Brasília (DF). O Planalto arrecadou R$ 24,5 bilhões om o negócio.
Bittencourt, no entanto, descartou por hora novos repasses os terminais brasileiros à empresas particulares.
— A concessão é uma alternativa ao investimento, mas não existe nenhuma decisão quanto à concessão de novos aeroportos. Existe a possibilidade de construção de novos aeroportos em São Paulo, mas isto esta sendo avaliado pelo Decea. Mas não existe nenhuma definição quanto a concessão de novos aeroportos.
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Saia justa
Durante o encontro na capital paulista, o ministro ouviu reclamações dos empresários por causa da infraestrutura aeroportuária do País, sobretudo em Guarulhos. Uma das questões levantadas foi se o ministro já tinha desembarcado no aeroporto de Cumbica, de um voo internacional, no horário de pico. Ele disse que sim e admitiu ter encontrado dificuldades.
— Já desembarquei e realmente é um problema. É natural que o aeroporto cheio causa problemas e é por isso que estamos fazendo as concessões e novos investimentos.
Bittencourt também ouviu do próprio organizador do encontro e presidente do Lide, João Doria Jr., uma queixa sobre a negativa da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para a empresa aérea americana Delta Airlines, que tentou substituir uma aeronave que faz a rota Brasil-Estados Unidos por outra de maior porte.
A troca do avião ampliaria, segundo Doria, em 120 o número de passageiros transportados por dia no voo São Paulo e Atlanta (EUA), o que daria quase mil pessoas a mais sendo transportadas por semana — sem a necessidade de um espaço extra dentro do aeroporto. Bittencourt afirmou que iria interferir junto à Anac e à Infraero para liberar a nova aeronave.
A aeronave utilizou um biocombustível feito a partir de óleo de cozinha usado
A Boeing e a companhia aérea japonesa All Nippon Airways (ANA) anunciaram nesta terça-feira que o 787 Dreamliner fez seu primeiro voo com combustível sustentável. A aeronave utilizou um biocombustível feito principalmente a partir de óleo de cozinha usado.
De acordo com a Boeing, o voo de Everett, nos Estados Unidos, até Tóquio, no Japão, emitiu cerca de 30% a menos de CO2, em comparação a um avião similar movido a combustíveis fósseis. Destes 30%, apenas 10% seriam atribuídos ao biocombustível, enquanto outros 20% seriam em decorrência da tecnologia e eficiência da nova aeronave, que é construída com compostos de carbono.
A Boeing pretende atingir crescimento com neutralidade em emissão de carbono em 2020. Os combustíveis soltam na atmosfera um CO2 que estava soterrado em nosso planeta há milhares de anos. Apesar dos entraves, os biocombustíveis já são uma realidade e as companhias aéreas já realizaram centenas de voos que mesclam combustíveis biológicos e fósseis.
No início de março, a aerolínea chilena LAN - em fase de fusão com a brasileira TAM para formar a maior linha aérea da América Latina - a LATAM -, realizou com êxito seu primeiro voo comercial com biocombustíveis fabricados com resíduos de azeite vegetal refinado. O problema é que o biocombustivel é dez vezes mais caro que o querosene e, para passar à escala industrial, é preciso dispor da matéria-prima orgânica.
Os atentados às torres gêmeas ocorridos em 2001 trouxeram mudanças profundas para toda a economia mundial, sobretudo no valor do petróleo. Praticamente todos os setores da indústria sentiram a alta dos combustíveis, mas são poucas as atividades que são tão sensíveis a esta dificuldade quanto à aviação comercial.
Não demorou até que o consumo de 15.000 litros de querosene para cada hora de voo do majestoso Boeing 747-400 começasse a ser custoso demais para as empresas aéreas, considerando a queda brusca na procura pelas passagens.
Somando os problemas financeiros à nova onda de preocupação com o meio ambiente que começava a surgir, a necessidade de um avião moderno e econômico era evidente. Depois de quase dez anos de desenvolvimento, pesquisas e atrasos, a resposta da Boeing a esta tendência finalmente veio, com o 787 Dreamliner.
Assim que a Boeing anunciou estar aberta para encomendas do novo avião em 2007, o 787 já bateu um recorde, o de maior número de pedidos antecipados para um jato comercial. Mais de 50 clientes diferentes encomendaram 677 unidades, com o início das entregas datado para 2008.
Porém, o primeiro Dreamliner só iria ganhar os ares “vestindo” as cores de uma companhia aérea no final de setembro de 2011, três anos depois do prometido. Além disso, desenvolver e construir a aeronave dos sonhos também provou ser mais difícil e caro do que se esperava, considerando que o custo total do projeto já alcançou os US$32 bilhões.
Economia de combustível
A primeira e mais importante inovação a ser notada é a economia de combustível. Somando a alta eficiência dos novos motores aos materiais mais leves e à aerodinâmica aprimorada, o 787 consegue ser até 20% mais eficiente do que qualquer outro avião do mesmo porte.
Além disso, o Dreamliner pode operar tanto com turbinas Rolls-Royce quanto com as General Electric, conferindo às companhias mais flexibilidade quando for necessária a manutenção. Outro aspecto importante (principalmente para quem mora próximo aos aeroportos) é o ruído reduzido que os motores produzem.
Dois modelos de motor no mesmo avião (Fonte da imagem: Divulgação Boeing)
Isso por que a Boeing também investiu bastante no silêncio, resultando em novos processos de montagem e materiais no motor que podem absorver o ruído. Dessa forma, o 787 não só causa menos perturbação durante os pousos e decolagens, mas também se isenta de pagar a taxa obrigatória que algumas cidades cobram por excesso de barulho.
Materiais modernos
As asas, fuselagem e muitas outras partes do avião foram construídas com fibra de carbono reforçado em vez do tradicional ferro e aço, fazendo com que a aeronave fique muito mais “magra”, sem perder sua resistência.
Apesar de já estar em uso há muito tempo na aviação militar e em outros campos, a fibra de carbono tem sido pouco adotada na aviação comercial por não deixar transparecer o desgaste sofrido ao longo do tempo. Sem a ferrugem e as rachaduras, fica mais difícil fazer a inspeção periódica que, até hoje, é quase que totalmente visual.
Diferença entre o processo novo e o antigo (Fonte da imagem: Divulgação Boeing)
A Boeing respondeu a este anseio pelo novo material realizando um extensivo programa de testes. Entre eles, está a queda ensaiada de uma seção da fuselagem montada a uma altura de 4,6m. Outro teste submeteu o corpo do avião a uma pressão 150% maior do que a esperada em condições normais de voo, mostrando que o material era resistente e confiável o suficiente para o 787.
Outro aspecto notável é processo de montagem da fuselagem: diferente do método tradicional, que usa dezenas de folhas de alumínios presas por mais de 50mil rebites, o Dremliner usa meia dúzia de tubos montados previamente, que depois são unidos para formar o corpo do avião.
Melhor para os pilotos e passageiros
Mas não são apenas as companhias aéreas que aproveitam as vantagens do novo avião da Boeing. O Dreamliner também trouxe muita inovação para a cabine dos passageiros e para os aparelhos de pilotagem, tais como:
HUD “de série”
Demonstração do HUD em um simulador (Fonte da imagem: Divulgação Boeing)
Assim como nos aviões de combate, o 787 também trás visores HUD (Head-Up Display) em todos os modelos, permitindo que os pilotos visualizem os auxiliadores de aviônica através de uma tela que projeta uma espécie de realidade aumentada na altura dos olhos.
A maioria dos relógios e ponteiros que se via na cabine foi substituída por versões digitais em telas de LCD. Outros foram simplesmente omitidos, considerando que o alto grau de inteligência artificial do avião tira o trabalho do piloto de ficar monitorando dezenas de contadores e reguladores.
Janelas “mágicas”
Uma das características que mais chamou a atenção dos primeiros passageiros que puderam experimentar uma viagem no 787 foram as janelas amplas e modernas. No lugar da velha cortininha de plástico, o Dreamliner usa um sistema eletrônico que faz o vidro da janela ficar mais claro ou mais escuro, algo parecido com as lentes dos óculos que se escurecem com o sol.
A mágica fica por conta de uma fina camada de tinta eletrocrômica entre o vidro interno e externo, que reage de maneiras diferentes de acordo com o pulso eletrônico. A tripulação pode ajustar um nível mínimo de iluminação em todas as janelas para aumentar a eficiência do ar-condicionado quando o avião estiver em terra, especialmente em regiões mais quentes.
O formato distinto das asas, combinado com um sistema inteligente que regula a superfície alar, também faz o Dreamliner passar mais suavemente pelas correntes de vento turbulento. A Boeing garante que os passageiros do 787 vão se sentir oito vezes menos enjoados durante uma turbulência, além de menos aterrorizados.
O futuro do 787
A Boeing mantém uma impressionante cota de 797 unidades do Dreamliner para serem entregues, o que torna o 787 o avião mais bem-sucedido da história da empresa, mesmo que apenas dois deles estejam voando nas mãos de uma companhia aérea hoje.
Apesar do preço inicial de cada um ter subido dos US$ 120 milhões estimados para 2007 a quase US$152 milhões cobrados atualmente, a empresa continua otimista que os pedidos continuarão a subir. Atualmente, duas variantes do Dreamliner estão sendo produzidas: o 787-8, com capacidade para 250 passageiros e o 787-9, com 290 assentos.
Uma terceira versão com a fuselagem mais estendida pode estar programada para um futuro próximo, a 787-10. Essa variante iria sacrificar uma parte da autonomia em troca do aumento de 290 para 310 assentos.
A empresa de aviação comercial dos Estados Unidos ainda se mantém otimista sobre o futuro do Dreamliner, afirmando que as vantagens que o fazem ser considerado o primeiro avião do novo século superem os pequenos “contratempos” sofridos durante o projeto e desenvolvimento
A
companhia aérea israelita Sundor, subsidiária da EL AL, começou a voar
para Lisboa a partir de Telaviv. A operação de voos regulares irá
prolongar-se até dia 12 de Outubro, sendo operada por um Boeing
737-800.
As
saídas de Lisboa serão às 02h10 de sexta-feira, com chegada a Telavive
às 09h25, e o regresso à quinta-feira pelas 20h40, com aterragem em
Lisboa pelas 09h25.
Num
encontro que reuniu diversos operadores e agentes de viagens em Lisboa,
Walter Wasercier, diretor geral para Espanha e Portugal da EL AL,
salientou que “as agências que querem entrar em nichos elegem Israel
como primeiro destino de aposta”, acrescentando que “são estas que menos
sofrem o impacto da crise”.
Por sua vez,
Bezalel Karvat, presidente da Sundor, salientou que este é o quarto ano
que a companhia israelita monta uma operação de voos diretos para
Portugal, o que diz bem da aposta no destino. A prová-lo, refere, está a
escolha de um GSA no nosso País – a GSVT, que passará a representar os
interesses da companhia e a estar mais próximo dos agentes de viagens.
Para
o embaixador de Israel em Portugal, Ehud Gol, “vale a pena reativar a
ligação directa entre Portugal e Israel”, prevendo um potencial de 30 a
40 mil portugueses/ano que queiram viajar para aquele destino, a par dos
50 mil brasileiros que visitam Israel e que teriam assim a
possibilidade de chegar através do hub de Lisboa. Como contra-partida,
Ehud Gol refere que os 60/70 mil turistas israelitas que viajavam
anualmente para a Turquia, e que por razões políticas estão impedidos de
o fazer, poderiam muito bem ser seduzidos a visitar Portugal.
A
Sundor está estudando a possibilidade de no próximo ano iniciar com a
operação dois meses mais cedo, apanhando assim o período da Páscoa.
Uma das aeronaves que ocupa maior espaço é um C-17 Globemaster III, da Força Aérea Americana
A feira de aviação de Farnborough, ao sul de Londres, tem atrações não
somente para aviação comercial e executiva (jatos menores), mas também
se dedica a mostrar a possíveis compradores os atributos de aeronaves
militares. Desde novidades a modelos já consolidados, de caças de guerra
a aviões-tanque, as maiores fabricantes do mundo mostram seu arsenal
durante exposições estáticas e voos de demonstração.
Este ano, uma das aeronaves que ocupa maior espaço - e das que chama
mais atenção - na feira inglesa é um C-17 Globemaster III, da Força
Aérea Americana. O avião de transporte de 53 m de comprimento rivaliza
em porte com outro gigante da exposição, o A380, que mede 72 m de
comprimento. O Globemaster III, fabricado pela Boeing, é equipado com
quatro motores e leva até 77 t de carga, sendo que pode decolar com até
265 t de peso total.
Já o MV22 Osprey também atrai olhares por seu desenho único. Ele possui
dois rotores paralelos que funcionam tanto na vertical quanto na
horizontal. Também trazido pela Força Aérea Americana para Farnborough,
as vantagens da aeronave são ter a funcionalidade de um helicóptero,
quando está com os rotores na horizontal, e a velocidade de um avião,
quando as peças estão na vertical.
Caças de guerra também atraem os visitantes, principalmente quando em
exibição aérea. Dentre os presentes em Farnborough estão o sueco Gripen e
o Vulcan XW 558, trazido pela Força Aérea Real do Reino Unido.
Com expectativa de vender cerca de 250 unidades até o final do ano, a Mercedes-Benzcomeça a vendar neste mês de julho o novo ML 350 no Brasil. O SUV chega a sua terceira geração com alterações importantes no conjunto e tem preço divulgado de R$ 335.000. Entre as principais novidades mostradas pela marca, em Campos do Jordão (SP), estão a renovação de seu visual e a modernidade que ganhou no conjunto, além de novo motor V6 a gasolina.
Mercedes ML 350 teve visual renovado (Foto: Divulgação)
Este propulsor é capaz de gerar 306 cavalos de potência na versão BlueEfficiency Sport, pacote único escolhido para representar o modelo no país. Por hora, a marca não disponibilizará motores a diesel. "Enquanto não tivermos segurança sobre a presença do diesel S50 nos postos brasileiros, não teremos motores a diesel para o ML", disse Glauci Toniato, gerente de marketing da divisão de automóveis da Mercedes-Benz do Brasil. Desde de 1º de janeiro, a venda desse diesel menos poluente passou a ser obrigatória em 4,2 mil postos no Brasil, mas, na prática, o combustível ainda não é encontrado com tanta facilidade.
Já a versão "apimentada" pela AMG está a caminho. "O modelo chega antes do Salão do Automóvel", afirmou Toniato. Sobre os adversários do ML, a empresa não hesita em apontar seu rival alemão. "O BMW X5 é o principal concorrente", acrescentou.
SUV em movimento
O G1 rodou com o veículo em Campos do Jordão em dois trajetos, o primeiro em circuito fechado e depois por ruas e estradas da região. Em uma pequena pista de test-drive montada pela empresa na cidade, foi possível avaliar o Classe M enfrentando grandes buracos, além de aclives e declives. Apesar do seu visual e do requinte que podem desabonar o uso off-road, o Mercedes enfrenta trechos de piso ruim com facilidade.
SUV superou buracos com facilidade (Foto: Divulgação)
Sempre mantendo o conforto, a direção elétrica – muito macia, por sinal – não permite ao motorista sofrer com as irregularidades do piso, pois não as transmite diretamente. Para iniciar o trajeto na terra, é indicado acionar o “botão off-road”, que fica ao lado do banco do motorista, onde geralmente ficam o câmbios de marcha dos carros – no ML, o câmbio fica no lado superior direito do volante. Com o dispositivo acionado, os sistemas de segurança (ABS e controle de tração) ficam menos intrusivos e favorecem a condução neste piso.
Auxiliado pela tração integral, chamada de 4MATIC pela marca, o SUV supera com facilidade grandes buracos. No momento de descer sobre piso irregulares, o usuário pode acionar o Downhill Speed Regulation (DSR), que regula a velocidade nesta situação. Com este dispositivo, o veículo controla sozinho a descida em velocidade pré-ajustada, que pode variar de 2 a 18 km/h. O sistema funciona bem e confere segurança para enfrentar trechos mais difíceis.
Parece um sedã
Se no off-road o ML mantém características que lhe permitem enfrentar desafios, no asfalto, o SUV tem o conforto de um sedã. Seu interior possui acabamento similar ao de outros modelos da marca e conta com o novo sistema de computador de bordo. Além do GPS, com a tela colorida de 7 polegadas, o sistema permite acesso a redes sociais por meio de um celular com conexão 3G. O dispositivo conta com 10 GB de memória para guardar música. A interatividade continua no banco traseiro com duas telas, localizadas na parte traseira dos bancos dianteiros.
Interior também foi modernizado (Foto: Divulgação)
Motorzão
A segunda parte da avaliação ocorreu nas ruas e estradas de Campos do Jordão, onde o V6 de 3.298 cm³ mostrou sua força. Com funcionamento muito silencioso, o propulsor tem 306 cavalos de potência máxima a 6.500 rpm e 37,7 kgfm de torque a 3.500 rpm e 5.250 rpm. São números suficientes para mover os 2.130 kg do ML com facilidade e, com a ajuda do câmbio de sete marchas automático, o motor sempre está no giro certo para cada situação.
Caso queira um pouco mais de emoção, o usuário pode utilizar o câmbio semi-automático através das borboletas atrás do volante. Chegando no trecho de estrada sinuosa, o ML mostrou o que pode ser divertido nessas situações. Com um conjunto que vai muito além do que as estradas brasileiras permitem, o SUV vai, ainda segundo a montadora, de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e atinge velocidade máxima de 235 km/h – limitada eletronicamente.
Foco na eficiência
De acordo com a Mercedes, o pacote BlueEfficiency possui foco na eficiência energética do modelo. A marca afirma que o ML possui o menor coeficiente de arrasto da categoria e para alcançar este objetivo equipou o SUV com transmissão de baixa fricção, direção elétrica, correia de transmissão otimizada com desacoplamento, pneus com baixa resistência à rolagem, entre outros.
Contudo, a principal novidade está na transmissão automática com novo conversor de torque. Segundo a marca, a fricção é otimizada e o gerenciamento térmico do motor melhorado, o que traz menor consumo ao veículo – a marca não divulgou nenhum dado específico. Assim, com um tanque de 95 litros, o ML indica possuir grande capacidade de autonomia.
Pacote completo
Além dos sistema já indicados, o novo ML traz uma série de dispositivos eletrônicos designados por uma série de siglas. Além de controle eletrônico de estabilidade, distribuição eletrônica de força de frenagem, assistente de freio, o modelo possui até um recurso que é capaz de detectar a sonolência do usuário, evitando causar acidente por este fator.
Modelo vai bem na terra e melhor ainda no asfalto (Foto: Divulgação)
Mesmo mantendo características aventureiras que alguns SUVs já deixaram de ter, o ML preza acima de tudo por conforto e segurança. Para ter tudo isso, o usuário paga um alto preço, mas que está na média dos concorrentes.
Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) informou nesta sexta-feira (6) que está fiscalizando a prestação de assistência aos passageiros atendidos pela empresa aérea uruguaia Pluna, que na quinta deixou de voar no Brasil por tempo indeterminado.
Segundo a agência, a empresa aérea uruguaia pode ser multada em até R$ 360 mil reais por voo e ter sua autorização para operar no Brasil cassada caso não preste a assistência devida aos passageiros afetados pela paralisação de suas operações. A ANAC calcula as multas de acordo com a quantidade de passageiros não atendidos e o valor por passageiro é de R$ 4 mil.
A fiscalização da agência ocorre em todos os aeroportos em que a Pluna opera. Segundo a Anac, a companhia deverá prestar assistência integral aos passageiros afetados pela paralisação de suas operações.
Oficiada hoje pela Anac, a Pluna também deverá suspender a venda de bilhetes aéreos, prestar informações à Anac sobre os bilhetes comercializados, fazer relatórios informando todos os atendimentos realizados pela empresa aos passageiros prejudicados, entre outras medidas, segundo a agência.
Aviões da Pluna no aeroporto de Montevidéu; empresa deixou de operar no Brasil na quinta (5/7) (Foto: Miguel Rojo/AFP)
A Pluna interrompeu os serviços na última terça-feira e deveria retomar as operações nesta sexta. No entanto, decidiu suspender os voos por conta dos problemas financeiros, após reunião entre os ministros uruguaios Fernando Lorenzo (Economia) e Enrique Pintado (Transportes) com o vice-presidente Danilo Astori e os líderes das principais forças políticas do país.
A empresa Pluna operava voos no Brasil desde 1949 e atendia sete cidades brasileiras. Os voos da companhia tinham como destinoMontevidéu e Punta Del Este, no Uruguai, eSantiago do Chile. Todas as operações da companhia eram realizadas com a aeronave Bombardier CRJ-900, com capacidade para 90 passageiros, informou a Anac.
A agência diz também que aumentou a fiscalização sobre a empresa e que os postos de serviço dos aeroportos de Guarulhos, Galeão e Brasília estarão mobilizados para fiscalizar a prestação da assistência aos passageiros.
A Anac informou que a Pluna disponibiliza os seguintes telefones para atendimento aos passageiros: Brasil (11) 37119158, Uruguai (598) 24015000, Argentina (011) 4132 4444, Paraguai 009 800 11 0001 e Chile (562) 595 2879.
Os passageiros que não se sentirem contemplados em seus direitos, devem recorrer à Anac por meio da central de atendimento telefônico gratuito que funciona 24h, com atendimento em português, inglês e espanhol (0800 725 4445). A abertura de procedimento administrativo junto à agência não prejudica nem impede o passageiro de buscar eventuais indenizações por danos morais e ou materiais decorrentes do descumprimento do contrato de transporte aéreo perante os órgãos de defesa do consumidor e o poder judiciário.
Suspensão
Em um breve comunicado, a Pluna informou sobre sua decisão advertindo que "a situação econômico-financeira da empresa torna impossível assegurar uma adequada operação". A nota indica que, nos próximos dias, a empresa usará todos seus recursos disponíveis para entrar em contato com os passageiros afetados pelas circunstâncias para buscar-lhes "a melhor solução possível".
A Pluna anunciou a suspensão das atividades ao término do segundo dia de uma greve de 48 horas realizada pelos funcionários da companhia desde a noite de terça-feira, para reivindicar informações sobre os planos de futuro da empresa e a busca de um sócio que assuma o pacote de 75% das ações em venda da mesma.
Passageiros fora do país
A Anac recomenda aos passageiros que não estão no Brasil que entrem em contato com os Consulados em cada país.
- Argentina, Buenos Aires: Plantão para emergências
do Brasil, disque (00 xx) (54 9 11) 4199 9668
Endereço: Av. Carlos Pellegrini 1363, 5º piso C1011AAA, Buenos Aires, Argentina
Uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) caiu na manhã deste sábado (7) em Campo Grande. A queda do caça A-29 Super Tucano aconteceu às 7h40 (horário de MS) em uma área de pastagem próximo a um distrito industrial da cidade. O piloto, único ocupante do avião, morreu no local.
Conforme a FAB, o capitão-tenente Bruno de Oliveira Rodrigues, 32 anos, era oficial da Marinha e, desde o início de 2011, fazia o Curso de Líder de Esquadrilha da Aviação de Caça no Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação da FAB, na capital sul-mato-grossense.
A assessoria de imprensa da Marinha informou que Rodrigues nasceu no Rio de Janeiro e estava na corporação desde fevereiro de 1997. Ultimamente, estava lotado em Ladário, a 435 km de Campo Grande.
Com o impacto da queda, aeronave ficou parcialmente enterrada (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)
O comandante do Esquadrão de Comando da Base Aérea de Campo Grande (BACG), major Luciano Sivieri, disse ao G1 que o A-29 Super Tucano estava indo com outra aeronave do mesmo modelo para um operação de uso de armas na Base Aérea do Cachimbo, em Novo Progresso (PA). Os dois caças pertencem ao Esquadrão Flecha, sediado na capital de Mato Grosso do Sul, e foram fabricados pela Embraer.
Quando uma das aeronaves caiu, a outra voltou para a Base em Campo Grande. Segundo a FAB, o piloto se ejetou às 7h40 (horário de MS) antes da queda na área de pastagem.
O corpo dele foi localizado em outro local e foi resgatado por helicópteros da Aeronáutica. Com o impacto da queda, a aeronave ficou parcialmente enterrada, ficando apenas com a parte traseira visível.
Helicóptero que resgatou corpo de piloto da FAB após queda de caça (Foto: Wendy Tonhati/G1 MS)
Trabalhadores de uma indústria da região foram os primeiros que viram o acidente. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a área do acidente foi isolada em um raio de 300 metros porque havia risco de explosão, já que vazou combustível da aeronave.
Conforme a nota da Força Aérea, “a Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que contribuíram para o acidente e está prestando todo apoio aos familiares”.
Confira na íntegra a nota oficial da FAB sobre a queda do avião em Campo Grande:
O Comando da Aeronáutica lamenta informar que neste sábado (7), por volta das 8h40, horário de Brasília, uma aeronave de caça da Força Aérea Brasileira (FAB), modelo A-29 Super Tucano, caiu a 10km do aeroporto de Campo Grande – MS.
O piloto e único ocupante da aeronave, Capitão-Tenente Bruno de Oliveira Rodrigues, de 32 anos, conseguiu se ejetar, porém faleceu no local.
O Capitão-Tenente Bruno Oliveira era Oficial da Marinha do Brasil e, desde o início do ano passado, realizava o Curso de Líder de Esquadrilha da Aviação de Caça no Terceiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação da FAB.
A Aeronáutica já iniciou as investigações para apurar os fatores que contribuíram para o acidente e está prestando todo apoio aos familiares.
Brasília, 07 de julho de 2012. Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica