Jon Bon Jovi é uma figura. Parece que anda meio aborrecido por ainda (eu disse “ainda”) não ter sido indicado para o Rock’n’Roll Hall of Fame da revista "Rolling Stone". Imagino suas rugas de preocupação. Bem, não se pode ter tudo... Jon é um alvo fácil. Talvez a melhor definição que tenha ouvido dele tenha sido “o melhor cabelo do rock”.
Olha, eu não sei quantos anos você tem, mas, caso não saiba, o cabelo sempre teve uma enorme importância no rock’n’roll! Ok, você acha que estou de sacanagem. Acompanhe meu raciocínio. Beatles (again), suas indefectíveis franjinhas (Pete Best não tinha uma e veja só o que aconteceu...). Little Richard e seu cabelo “pompadour”. Os cabelos na cintura dos hippies (já viu “Hair”?). O moicano dos punks. Os skinheads (autoexplicativo). Quer mais? Robert Plant do Led Zeppelin. As meninas do B-52’s. Os Flock of Seagulls (dá um Google). Os mullet do RPM (ops!). Enfim, ser chamado de melhor cabelo do rock não é pouca coisa. Ainda mais nos anos 80, a era dos cabelossauros do Poison, Whitesnake, Twisted Sisters e outras aberrações capilares. Mas, folículos à parte, Jon forjou sua lenda firmemente enraizado na cultura americana.Misto de James Dean, Robert Redford, Marylin Monroe e Wanderléa (hahaha não resisti), Jon é um tipo de Justin Bieber dos anos 80. Talentoso, determinado, faria sucesso com ou sem a banda. Mas vive o sonho dourado do rock à todo vapor. Pra quem não sabe, é casado há quase 30 anos com a mesma mulher, Dorothea, professora de caratê (uia!), e é absolutamente obcecado por trabalho. Fomos da mesma gravadora por dez anos. Esteve no Faustão. Quer mais obcecado que isto? Disciplinado, focado, segue rigorosamente a cartilha do rockstar. Fez filmes, causas sociais, esportes etc. Eu brindo à isso!
E brindamos todos, hoje, aos 50 do ídolo! Como diria Raul Gil, eu tiro meu chapéu para Jon Bon Jovi! Parabéns, moleque!
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