Questionado sobre a forte alta nos mercados futuros de juros nesta manhã, que aumentaram as apostas de início do aperto do ciclo monetário nos próximos dias 16 e 17, ele respondeu que a autoridade monetária não comenta sobre reuniões futuras do Copom, mas fez uma ressalva. "O Banco Central tem dito que não há e não haverá tolerância com a inflação. Nós estamos nesse momento monitorando atentamente todos os indicadores e obviamente no futuro vamos tomar decisões sobre o melhor curso para a política monetária", diz a agência Reuters.
A fala de Tombini ocorre no mesmo dia em que ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo não vai titubear em tomar as medidas necessárias para manter a inflação sob controle, ainda que isto implique em optar por alternativas “consideradas não populares, como a elevação da taxa de juros, quando isso é necessário”.
A fala de Tombini ocorre no mesmo dia em que ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o governo não vai titubear em tomar as medidas necessárias para manter a inflação sob controle, ainda que isto implique em optar por alternativas “consideradas não populares, como a elevação da taxa de juros, quando isso é necessário”.
“As medidas que forem necessárias serão tomadas pelo governo, não titubeamos em tomar as medidas, inclusive, posso dizer, mesmo medidas que são consideradas não populares, como elevação da taxa de juros, quando isso é necessário", afirmou, durante palestra em São Paulo, apontando que as decisões do governo não se pautam por calendário político.
Pouco depois, em entrevista para repórteres, ao ser questionado se havia sinalizado ao mercado que os juros poderiam subir para conter a alta da inflação, Mantega disse que “ministro da Fazenda não fala em aumento de juros”.
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