New Fiesta S 1.5 16V: por R$ 38.990, entrega de série direção elétrica, ar-condicionado, vidros dianteiros, travas e retrovisores elétricos; sistema de som e conectividade My Connection, ABS com EBD e airbag duplo. Vale destacar que a linha 2012 não tinha uma versão por menos de R$ 45.730.
New Fiesta SE 1.5 16V: custa R$ 42.490 e soma aos itens da versão S rodas de liga leve de 15 polegadas (as do S, também aro 15, levam calotas), farol de neblina e acabamento diferenciado.
New Fiesta SE 1.6 16V: além do motor mais potente (130 cv ante 111 cv do 1.5), agrega controles de estabilidade (ESC) e tração (TCS), auxiliar de partida em declive (HLA), ar-condicionado digital e sistema de som e conectividade SYNC. Sai por R$ 45.490.
New Fiesta SE 1.6 16V Powershift: por R$ 48.990, inclui o câmbio automatizado de dupla embreagem e seis marchas Powershift.
New Fiesta Titanium 1.6 16V: a versão topo de linha, que sai por R$ 51.490, traz sete airbags, volante e bancos revestidos em couro, rodas aro 16, controle automático de velocidade, sensores de estacionamento, crepuscular e de chuva; espelho retrovisor interno eletrocrômico e acabamento exclusivo. Com câmbio Powershift, vai a R$ 54.990.
A primeira mexida no New Fiesta (agora produzido em São Bernardo do Campo, SP) pôs o modelo em sintonia com a segunda geração da linguagem de estilo Kinetic – cujo principal representante no Brasil atualmente é o Focus. A fundamental característica da nova filosofia de design é a avantajada grade, preenchida por frisos horizontais cromados – que desde o novo Fusion já não é mais inédita para o público brasileiro. Ser escancaradamente inspirada nos modelos da aristocrática Aston Martin chega a ser curioso, já que desde 2007 a Ford não é mais dona da marca inglesa.
Exceto por este item – que tem lá sua ousadia –, as outras alterações partiram para o conservadorismo: faróis de neblina convencionais expulsaram dos para-choques os estilosos filetes de LEDs, enquanto as rodas de caráter mais esportivo da antiga versão topo de linha deram lugar a um conjunto mais previsível. A traseira segue praticamente inalterada.
De qualquer forma, o New Fiesta continua um carro atraente esteticamente – isso prova que o modelo anterior, com menos de dois anos de vida no mercado brasileiro, ainda sobreviveria alguns anos sem recorrer a plásticas.
Internamente, as mudanças se equilibram ora a favor, ora contra o New Fiesta: o painel adotou uma iluminação azulada de bom gosto, mas segue amontoando as informações no display central; a parte superior do painel não é mais emborrachada, e sim de plástico rígido; o volante mantém a mesma boa pegada, mas agora bajulando o motorista também com controles do cruise control; e os bancos ganharam novos contornos, acomodando melhor os ocupantes.
Além da parte superior do painel não ser mais emborrachada, os principais pontos negativos são a perda do para-brisa com isolamento acústico e a vergonhosa forração do teto, que dá a impressão de, internamente, ser de papelão.
No geral, a cabine oferece bom espaço e um acabamento que, se não esbanja luxo, ao menos é correto nas partes onde os ocupantes têm contato. Destaque para a posição de guiar, que continua irretocável.
Powershift e Sigma
Assumir o “bocão” da Aston Martin é um mero detalhe – talvez sirva pra simbolizar o novo nicho que quer (e pode) abocanhar. Isso porque o hatch da Ford é o único a trazer uma transmissão automatizada de dupla embreagem, recurso já consagrado como provedor de economia, conforto e precisão.
Assumir o “bocão” da Aston Martin é um mero detalhe – talvez sirva pra simbolizar o novo nicho que quer (e pode) abocanhar. Isso porque o hatch da Ford é o único a trazer uma transmissão automatizada de dupla embreagem, recurso já consagrado como provedor de economia, conforto e precisão.
Perto das transmissões automáticas de 208, C3 e HB20, de quatro marchas, a Powershift está, pelo menos, dez anos à frente – ou melhor, elas que estão dez anos atrasadas.Na prática, o condutor tem mudanças suaves quando trata com leveza o acelerador e trocas rápidas (e portanto com pouca queda de rotação) quando exige do Fiesta um comportamento mais arisco. Confusa, nada prática e até broxante é a troca manual, feita por um botão no topo da alavanca, que é fixa. Além de ter de tirar a mão do volante, o motorista demora a encontrar os botões “-“ e “+”.
Não chega a ser um grande defeito, mas é uma pena não haver paddle-shifts, sendo o New Fiesta um carro que banca uma tocada mais esportiva.
A transmissão Powershift vem acompanhada do motor Sigma 1.6, que saltou de 110/115 cv para 125/130 cv, e segundo classificação do Inmetro/Conpet recebe nota A de consumo, por alcançar 7,9 km/l com álcool e 11,4 km/h com gasolina no uso urbano, e 9,9 km/h e 13,9 km/l (álcool/gasolina) na estrada. De quebra, perdeu o “tanquinho” de gasolina.
Juntos, transmissão e motor garantem ao New Fiesta desempenho empolgante, avivado pela direção de respostas precisas e suspensão de ajuste mais firme.
Rocam e sedã
A amplitude mercadológica desejada pelo New Fiesta aposenta o Rocam 1.6, certo? Errado. O antigo Fiesta seguirá em linha, mas a Ford se recusa dizer até quando, para não admitir que novos projetos (o futuro Ka, talvez) substituirão o modelo. O Fiesta Rocam 1.0 começa em R$ 26.990 e vai até R$ 30.990, enquanto o 1.6 vai de R$ 33.990 a R$ 34.990, com direção hidráulica, ar-condicionado, travas e vidros elétricos, airbag duplo e freios ABS.
A amplitude mercadológica desejada pelo New Fiesta aposenta o Rocam 1.6, certo? Errado. O antigo Fiesta seguirá em linha, mas a Ford se recusa dizer até quando, para não admitir que novos projetos (o futuro Ka, talvez) substituirão o modelo. O Fiesta Rocam 1.0 começa em R$ 26.990 e vai até R$ 30.990, enquanto o 1.6 vai de R$ 33.990 a R$ 34.990, com direção hidráulica, ar-condicionado, travas e vidros elétricos, airbag duplo e freios ABS.
Já o New Fiesta sedã continuará sendo importado do México, mas deve passar pelo mesmo processo do hatch em meados do ano.
A Ford mantém em segredo suas expectativas de vendas, mas ao apontar a mira também para HB20 e Onix na versão 1.5 (e consequentemente para Palio, Sandero, March e Etios; só que esses atualmente exercem papel secundário na acirrada briga de compactos) conclui-se que pretende emplacar volume próximo aos do Hyundai e do Chevrolet, que têm em media 10.180 e 8.810 licenciamentos nesse ano.
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