
Em uma série de generosas doações na década de 40 e 50 ao Professor Carl I. Hovland, da Universidade de Yale, a Fundação ativamente financiou a pesquisa dos "mecanismos psicológicos pelos quais as comunicações exercem sua influência."
O principal assunto da pesquisa trata da questão de "como o indivíduo lida com a confusão de idéias conflitantes com os quais ele está constantemente bombardeado; como "wishful thinking" (raciocínio baseado no desejo ao invés da realidade) e como a predisposição emocional afetaria o julgamento, e se o processo de julgamento é transferido de uma situação para outra estão entre os problemas a serem estudados", lê-se no relatório anual de 1954 da Fundação Rockefeller.
Hovland, além da realização de pesquisas sobre mudanças de comportamento e atitude de grupos, também fez parte da equipe de ciência social da Fundação Rockefeller .
Além disso, o professor estava fortemente envolvido em outros ramos do estabelecimento anglo-americano. No estudo "Origens da Comunicação de Massa Durante a Guerra Fria", do americano Timothy Glander, o autor explica:
"(...) Hovland ocupou cargos importantes em vários importantes conselhos nacionais, incluindo oJá em 1948 a Fundação estava dirigindo dinheiro para Hovland e sua equipe. No relatório de 1948, os autores delinearam as razões por trás dos subsídios atribuídos:
Instituto de Pesquisas de Recursos Humanos da Força Aérea, a Fundação Ford, a Fundação Rockefeller, o Gabinete do Chefe do Estado Maior da Força Aérea dos EUA, e ele sem dúvida tinha um papel importante na determinação das agendas de investigação que estas organizações buscavam."
"A compreensão da comunicação e da mudança de atitude é importante para o nosso sistema educacional, para aqueles que lideram grandes organizações e para aqueles que estão preocupados com a opinião e comportamento políticos. É essencial o conhecimento mais confiável de como a comunicação eficaz pode ser alcançado na área de atitude e opinião (...). "Nos dias da Guerra Fria, a propaganda era muitas vezes tão flagrantemente óbvia para os ocidentais acostumados com a liberdade que era mais facilmente identificável como tal.
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