O avião precisou realizar um pouso de emergência em Cingapura, com um dos motores pegando fogo e uma das asas parcialmente destruída.
A Qantas decidiu manter em terra toda a sua frota de aviões A380, e em 2011 a Rolls-Royce aceitou pagar 70 milhões de euros em indenização à companhia australiana.
Em sua conclusões finais publicadas nesta quinta, o Escritório de Segurança do Transporte da Austrália (ATSB) estabeleceu que as mangueiras de óleo do motor número dois não estavam de acordo com as certificações técnicas.
"A ATSB conclui que a avaria no motor resultou de fissuras por desgaste em uma mangueira de óleo", indicou o informe. Estas fissuras, resultado de defeitos em sua fabricação, "causaram o vazamento de óleo que provocou o incêndio", acrescentou.
O engenheiro responsável da Rolls-Royce, Colin Smith, lamentou "o incidente raro e grave". "A Rolls-Royce se esforça constantemente para cumprir as mais estritas normas de segurança, qualidade e fiabilidade que nossos passageiros e clientes têm o direito de exigir. Nós falhamos", declarou em um comunicado. A Rolls-Royce concorda com as conclusões da ATSB, ressaltou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário