
A Citroën quer subir um degrau entre as marcas no Brasil e começar a incomodar concorrentes do andar superior. Para isso, trouxe toda a linha DS, de modelos premium, ao País. Depois do esportivo DS3 e do crossover DS5, a marca dos dois chevrons completou a gama com o hatch médio de luxo DS4. “Ele consolida nossa posição no Brasil com a linha DS, mirando um público de classes mais altas”, afirma Francesco Abbruzzesi, Diretor Geral da Citroën Brasil.
O preço de R$ 99.990 também não deixa enganar, o modelo não é para vender em grandes volumes, tanto que a Citroën estipula vendas mensais de 100 unidades do modelo que já está nas lojas da montadora. Mas essa centena de DS4 tem endereço certo, confirmado pela própria marca: os compradores interessados em carros como os Audi A1 e A3 Sportback e o BMW Série 1. Nas versões de cinco portas de entrada os preços são R$ 99.900, R$ 110.000 e R$ 89.950.
Competição dimensional
Com 4,3 m de comprimento, 2 m de largura, 1,5 de altura e 2,6 m de entreeixos, o DS4 pesa 1.363 kg e leva 359 litros de bagagem no porta-malas. O conjunto motriz é comum a toda a gama DS, a alguns modelos da Peugeot e até mesmo aos modelos da MINI e BMW. O motor 1.6 turbo a gasolina desenvolve 165 cv de potência e 24,5 kgfm é o mesmo usado no DS3 e no DS5. O câmbio do DS4 é automático de seis marchas com modo manual. Assim, o modelo é maior que o Audi A1, mais barato que o Audi A3 e mais potente que o BMW 116i, versão que desenvolve 136 cv a partido mesmo propulsor.
No papel, o modelo da Citroën leva ao menos uma vantagem sobre cada um dos concorrentes, mas é no visual que ele se diferencia. Sem a sobriedade das linhas dos rivais de origem germânica, o DS4 mostra linhas volumosas, que dão uma impressão de que o carro é maior do que parece. “Nós queríamos passar a impressão de um veículo alto, mas ao mesmo tempo compacto. Seria um também um hatch de cinco portas, mas com o caimento de um cupê”, diz Olivier Vincent, responsável pelo desenho do DS4. Se todos esses objetivos foram alcançados, fica a critério de quem vê, mas o modelo se destaca pela linha de cintura alta, a grande grade frontal cromada, a traseira arredondada e os símbolos da linha DS nas laterais e no capô.
Para reforçar que esse Citroën é um bom negócio, a marca recheou o carro com equipamentos e o oferecerá em versão única. A direção é de assistência elétrica, o ar-condicionado é automático de duas zonas, os espelhos têm rebatimento elétrico e isso não é nem o início da sopa de letrinhas dos sistemas de segurança.
Além de seis airbags, o DS4 tem ABS, EBD (distribuição da força de frenagem) e ESP com ASR (controles de estabilidade e de derrapagem). Para auxiliar nas partidas em rampa, o carro traz de série um sistema que segura o carro com os freios enquanto o motorista solta o pé do breque e aperta o acelerador. Nos espelhos externos, pequenas luzes acendem para alertar a chegada de veículos nos pontos cegos e há um botão no volante que mede a vaga para confirmar se o estacionamento é possível. E para guardar o carro, ele conta com sensores de proximidade na frente e na traseira.
Por dentro, o comprador leva uma tela de toque com 7 polegadas que agregas as funções de áudio via USB, telefone via Bluetooth e GPS. É de série também o acabamento em couro, que varia de cor de acordo com a tonalidade da carroceria. As cores disponíveis para o carro são branca e vermelha perolizadas e prata e cinza metálicas.
Muitos predicados e poucas (mas chatas) faltas
Apesar de o visual do DS4 não ser tão agressivo como o do DS3 nem tão único quanto o DS5, o carro se destaca e atrai a atenção nas ruas. O pequeno motor 1.6 é eficiente: arranca sem perder o fôlego e mantêm a aceleração enquanto um ronco grave e discreto dá um toque de esportividade na cabine. Rodando a 120 km/h o conta-giros digital marca pouco menos 2.500 rpm e, nessa velocidade, o carro ainda está firme não flutua, mostrando que tem disposição para ir muito além disso.
O interior do DS4 tem linhas tão elegantes quanto as exteriores, com acabamento correto e empregando mais de um tipo de material. O espaço para o motorista e o passageiro que vão à frente é bom e a sensação de amplitude pode ser melhorada retraindo-se os para-sóis.
Apesar de ser dono de muitas qualidades, o Citroën DS4 tem alguns pontos que incomodam. Em modo manual, o câmbio responde rápido e obedece os comandos do motorista, mas é preciso fazer a operação na alavanca, já que o DS4 não tem aletas atrás do volante. Os bancos dianteiros contam até com massageadores elétricos, mas todas as regulagens são manuais. As portas traseiras são bonitas, com as maçanetas escondidas, mas dão pouca abertura para o acesso de passageiros e deixam um formato estranho na carroceria quando abertas.
Se o Citroën DS4 quer brigar no segmento premium, esses pequenos detalhes incomodam, mas com estilo inconfundível, bom desempenho e preço competitivo pelo porte e equipamentos de série, vai agradar a quem busca um carro que não seja vista comum nas ruas.

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