quarta-feira, 27 de março de 2013

Chery lança Celer vindo da China; brasileiro chega às lojas em 2014.

Chery Celer (Foto: Priscila Dal Poggetto/G1)As versões hatch e sedã do Chery Celer chegam nesta semana às concessionárias custando R$ 35.990 e R$ 36.990, respectivamente. O motor para as duas configurações é o 1.5 16V flex, de 108 cv de potência a 6000 rpm e 14 kgfm de torque a 3.000 rpm, acoplado a uma transmissão manual de cinco marchas. Por ora, o modelo é importado da China. Mas ele será o primeiro a ser produzido na fábrica da montadora em Jacareí (SP), a partir de abril do ano que vem.


"Para a Chery do Brasil, o Celer tem um significado muito especial e representa o início de uma nova fase da empresa no país", diz o CEO e vice-presidente da montadora do Brasil, Luis Curi, que a produção será completa, e não apenas de sistema CKD (montagem de carros importados em partes). A meta da Chery é vender 7 mil unidades do Celer, sendo 75% do hatch e 25% do sedã.Modelo para Brasil e China
Entre futuros modelos a serem produzidos no Brasil, além do Celer, um deles dever ser um subcompacto totalmente novo e voltado ao mercado local, que também seria introduzido na China.
A marca estudava a produção em Jacareí do S18, mas decidiu que é melhor investir em um carro que impacte no mercado brasileiro, assim como fez a Hyundai ao criar o HB20, que só é vendido no país.
Um outro produto para ser feito em Jacareí poderá ser um SUV, mas não o Tiggo, que deve continuar sendo trazido do Uruguai. E o Qoros, se vier para o Brasil, será importado.
Preocupada com a fidelização e conquista de novos clientes, a Chery diz que investe R$ 37 milhões nas áreas de vendas, pós-vendas e marketing, e conta atualmente com 80 concessionárias.
No final deste ano, a fábrica de Jacareí, que recebeu investimento de US$ 400 milhões, será inaugurada para pré-produção. As operações começam em abril de 2014, com 10 mil unidades anuais em uma primeira fase. No entanto, a terceira fase prevê 150 mil unidades por ano e 4 modelos. A empresa também não descarta exportar parte da produção brasileira. "Já fui oferecer carros no Chile, Argentina, Venezuela, etc", diz Curi.

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